sexta-feira, 30 de setembro de 2011

   Oi diário eu vou contar como foi com Apolo por que ontem eu estava tão cansada que não deu pra escrever nada depois.
  Eu te deixei na mesinha de cabeceira e tentei me concentrar em Apolo, mas eu não fazia ideia de como fazer isso, então de uns 10 minutos tentando eu mudei de tática e comecei a me concentrar no colar, já que ele me deu devia ter traços da energia dele ali.
  Ainda de olhos fechado não senti nada de diferente, então rendia abri os olhos e pra minha surpresa já não estava no meu quarto eu estava em um lindo jardim, tão vivo e colorido como nada que eu me lembrava.
  - Samantha ?- Uma voz masculina me chamou
  eu virei o vi um homem tão lindo que primeiro eu achei que fosse um sonho. Os cabelos dourados brilhavam na luz e os olhos castanhos me olhavam como se eu também fosse um sonho.
  - Apolo? - perguntei.
  - Sam você lembra de mim ??- ele perguntou entusiasmado
  - Na verdade não. Foi só um palpite.- eu disse com um meio sorriso
  - Então como consegui chegar aqui ?- ele perguntou curioso
  - Alison me ajudou. -eu disse
  - Ela é uma garota esperta.- ele disse com um claro orgulho paterno na voz
  - Como você sabe que eu perdi a minha memoria ? - perguntei
  - Eu sei, por que... Fui eu que te salvei. - ele disse
  - Me salvou do que exatamente? E a minha família ?- eu perguntei
  - Eu te salvei de um Incubus chamado Willian. ele odeia todos os deuses, mas a mim principalmente e quando soube que você era especial para mim ele quis te atacar, e a sua família, eu não sei o que aconteceu com os mende, mas eu também não havia tido noticias suas até agora. E o colar provavelmente o impede de encontra-la. - ele disse - Sam você é poderosa, mas não tem poder suficiente pra se defender de criaturas da noite sozinha.- ele disse repousando sua mão em meu ombro
  - Como assim? Eu sou uma vampira, portanto sou uma criatura da noite.- eu disse confusa.
  - Mas você não é uma vampira completa assim com não é completamente musa ou completamente humana.- ele falou. - A sua parte musa não deixou você tornar-se totalmente vampira, portanto a sua humanidade permanece forte. Por isso você pode sair a luz do sol sem proteção.- ele disse
  - Nossa. É muita informação pra um só dia.- eu disse
  - Eu sei, eu sei meu amor. - ele disse cheio de ternura.- Venha. Zeus ficará contente em vê-la. - ele disse
  - Não. Eu tenho que voltar.- falei
  - Sim claro então adeus.- ele disse soprando em meu rosto e eu derrepente estava no meu quarto.
  Demorei algum tempo pra conseguir durmir mesmo que eu estivesse exausta.
  Só fui acordar agora já são meio-dia. Isso significa que eu não fui pra escola eu só vou ter que encarar o Marc da qui a três horas.
  Então beijinhos diário.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

  " Sammy, Sammy você não pode fugir de mim " uma voz disse com desdem através da escuridão da floresta, eu estava assustada aquela voz era tão familiar e não de uma forma boa. Tentei correr, mas eu os escutava passos me seguindo.
  " Me deixe em paz " gritei para escuridão.
  " Eu não te deixarei em paz até você ser minha Samantha " a voz dizia em algum lugar da floresta.
  " Por que eu ?" perguntei através de lagrimas desesperadas. A voz riu.
  " Por que não pergunta a seu querido Apolo antes que mais alguém que você ame saia ferido." ele disse
  - NÃO ! - eu pulei em minha cama havia lagrimas em meu rosto e Marc olhava pra mim preocupado.
  - Sam está tudo bem ? - ele perguntou meio hesitante em se aproximar.
  - Eu estou bem foi só um sonho ruim, foi só um sonho ruim... - eu dizia mais para mim mesma, por que no fundo eu sentia que era bem mais que só um sonho ruim.
  - Calma você já acordou, eu estou aqui e vou te proteger.- ele disse me abraçando. Mas eu sabia que ele não podia me proteger.
  - Eu estou bem.- eu menti e o beijei. - Agora saia eu preciso me arrumar pra escola.- eu disse.
  Marc saiu sem vontade do meu quarto, eu vi as palavras ficarem presas em sua língua, ele sabia que eu estava mentindo, ele sabe os sentimentos das pessoas até melhor do que eu.
  Com um suspiro me levantei e fui me arrumar depois eu desci e fomos pra escola em silencio, quado chegamos eu fui para a minha classe e me sentei no lugar de sempre ao lado de Spencer (é um cara legal ele é irmão postiço da Alison).
  - Oi branquela.- Ele disse quando eu me sentei.
  - Oi. - eu disse rindo.
  - Ei Sam eu tava pensando... Sabe o baile é na semana que vem e... Você quer ir comigo ?- ele perguntou.
  Bem obviamente eu já sabia que o baile seria na próxima sexta, acho que todos os caras da escola já me convidaram, mas eu tenho namorado e eu não posso ir ao baile com ele.
  - Seria ótimo.- agora eu só tenho que contar isso pro Marc eu acrescentei mentalmente.
  Ele ia dizer alguma coisa mas o professor entrou em sala.
  - Muito bem alunos todos sentados, hoje teremos uma prova surpresa. - o professor disse
  - Nossa que ótimo... - Spencer murmurou ao meu lado
  Fiz a prova e fiquei no patio de alimentação até a hora do almoço o céu estava nublado se não chovesse hoje com certeza choveria amanhã. E eu descobriria onde teríamos de almoçar em caso de chuva.
  Logo Marc e Spencer se juntaram a mim na mesa.
  - Oi gente.- eu disse quando eles se aproximavam
  - Oi Sam. - eles se responderam.
  - Sam que horas eu devo te buscar na noite do baile ? - Spencer perguntou e Marc me olhou tipo " me explica isso" eu mandei um "depois" e ele sentou.
  - Que tal as 7 ?- perguntei a Spencer
  - As 7 está ótimo ! - ele disse com entusiamo e Marc fechou a cara.
  - Oi Gente. -  Alison disse sentando na mesa conosco.
  - Oi - eu disse
  - Hey Red - Spencer disse
  - Hey Ali você já tem par pro baile ? - Marc perguntou me mandando um olhar vingativo
  - N-na -não.- ele gaguejou e ficou vermelha. Droga Marc sabia que ele é meio que afim dele.
  - Então, você quer ir comigo? - ele perguntou e eu cerrei os dentes
  - Eu adoraria.- ela disse rindo feito uma criança que tinha ganhado o melhor presente de natal
  - Hey então nós podemos ir nós quatro juntos ! - Spencer sugeriu
  - Sim isso não seria um máximo ? - eu disse com um falso entusiasmo
  - Sim vai ser de mais. - Alison disse.- Sam vamos comprar nossos vestidos hoje depois da aula ? - ela me perguntou
  - Claro.- eu disse
  O resto do almoço foi recheado de conversas sobre alugueis de Smokings e limousines eu meio que entrei no meu estado de "desligado". A ultima aula passou e eu e a Alison fomos até o Carmel Plaza Shopping, escolhi eu vestido lindo e fui sobre o provador.
  - Então o que acha ? - perguntei a Alison.
  - Nossa Sam é lindo. - ela disse examinado o vestido com os olhos então ela parou em meu pescoço.
  - O que foi ?.- perguntei involuntariamente levando minha mão até o meu colar.
  Alison levantou-se e veio mais próxima de mim.
  - Você uma semi-deusa ?- Ela disse ainda olhando meu colar.
  - Do que você está falando ? - eu perguntei, mas eu sabia.
  - Não se faça de boba  Sam, Apolo só dá esses colares de proteção para os filhos que ele mais teme a segurança. - ela disse  mostrando-me seu colar igual ao meu.
  - Eu não sou uma semi-deusa.- eu disse igual a uma idiota
  - Se você não é semi-deusa o que é para que meu pai se preocupe tanto com você ?- ela perguntou.
  - Você é filha de Apolo ? Como eu posso entrar em contato com ele ?-perguntei o sonho não tinha saído da minha mente.
  - Responda a minha pergunta primeiro.- ela disse seca.
  - Calíope. - eu disse, e isso foi o suficiente pra fazer que ela pulasse surpresa.
  - Oh deuses !!! - ela exclamou alto
  - Shiii fala baixo ! - eu repreendi
  - Você é a Samantha de quem ele me falou. Você é a reencarnação do grande amor dele por isso o colar.- ela disse mais pra sim própria
  - Alison, calma ! como eu faço pra falar com ele ? - eu perguntei.
  - Ora é só você se concentrar nele. - ela disse como se fosse obvel
  - Ok, ok. Vamos escolher os vestidos e ir pra casa. - eu disse.
  - Ok.- Alison disse meio catatônica
  Escolhemos dois vestidos lindos( que eu só vou te mostrar no dia do baile) e fomos pra casa, eu estou meio cansada mais agora vou me concentrar em Apolo.
  Amanhã eu te conto o que aconteceu.
  Beijos, Samantha

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dia estranho... Eu acho.

  Era noite e no céu não tinha nenhuma estrela, eu estava desesperada procurando por alguma coisa (ou seria alguém? ). Anoite nunca tinha me parecido tão assustadora.
  Eu corri sem direção mais a fundo na escuridão.
  "Samy, Samy, Samy" uma voz me chamou de forma desdenhosa.
  Me virei procurando o dono da voz na escuridão. Então achei. Eu não consegui ver o rosto dele mas ele exalava uma energia maligna de dor e morte e segurava uma pequena garota de cabelos cor de rosa que parecia estar desmaiada.
  "Solta a June seu monstro" Juniper aquela garotinha era a Juniper.
  " Samy, se eu não posso ter você eu terei a sua querida irmã" a voz disse de forma que me fez tremer.
  - NÃO ! - eu gritei acordando. e me segurei ao colar que apolo havia me dado e de certa forma me senti protegida.
  Todos da casa correram pro meu quarto.
  - Sam você está bem? - Marc perguntou me abraçando.
  - F-foi só um pesadelo.- eu solucei e enterrei meu rosto no peito dele.
  - Tudo bem agora amor, você já acordou e agora eu estou aqui eu te protejo.- ele disse de forma carinhosa, então levantou meu rosto e me beijou como se para firmar o que ele disse.
  Alguém pigarreou. Que droga Kate e Tom (os pais de Marc/meus pais adotivos) estavam lá e eles ainda não sabiam sobre mim e o Marc, nós estamos juntos a uns 4 dias. =P
  Eu senti meu rosto corar.
  - Vocês dois tem algo a nos contar ?- Kate exigiu.
  - Err... Mãe nós estamos juntos.- Marc disse na maior cara de pau do mundo.
  - Isso eu já percebi.- ela disse de forma jovial.- Andem, se arrumem pra escola.- ela mandou e meu quarto se esvaziou.
  Me arrumei, desci e fomos pra escola, não me concentrei nas aulas pois eu estava pensando no meu pesadelo,  mas reparei que a Alison não foi. No almoço eu fiquei cercada de estranhos em minha mesa mas graças a Deus acabou. Então vieram as ultimas aulas e finalmente acabou.
  - Finalmente ! Vamos pra casa. - Marc disse.
  - Não eu vou levar os deveres de casa da Alison.- eu disse entrando do lado do motorista do carro.
  Sorte que nós somos quase vizinhas(só tem uma dua casa separando as nossas), mas eu ainda não tinha ido a casa dela.Chegamos.
  - Eu desço aqui você pode levar o carro pra casa.- eu disse ao Marc.
  - Tudo bem mandona.- ele disse rindo.
  Ele foi pra casa e eu fui ate a porta da casa dos Cotton. Toquei a campainha e quem atendeu a porta foi a Alison.
  - Oi Samantha.- ela disse e ficou me observando.
  - Oi eu vim trazer seus deveres de casa.- eu disse.
  - Ah obrigada ela me observou mas um estante, eu queria entrar mas precisava de um convite.- Entre Sam.- ela disse e eu finalmente pude entrar. Ela me observou cuidadosamente e eu fiquei me perguntando o que ela estaria pensando.
  - Bem é só então já estou indo.- eu disse, pois já estava desconfortável com aquela situação.
  - Tudo bem obrigada. - ela disse eu eu fui pra minha casa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Primeiro dia de aula

   Oi diário desculpa eu te abandonei né ? Mas vou compensar contado como foram meu primeiro dia de aula ta bom ?

  5 de setembro, segunda-feira

  - Sam? Levanta!- A voz de Marc me chamava.
  - Hã? Oi?-eu respondi sonolenta.
  - Sam hoje é o primeiro dia de aula. Temos que ir dorminhoca.- ele disse.
  - Ah, tudo bem. - eu disse se levantando com certa dose de desanimo. Escola significava adolescentes e aqui seriam os do pior tipo. Adolescente americanos.
  Marc riu parecendo ler meus pensamentos e saiu do quarto. Me arrumei rapidamente pensando se Marc tinha algum poder. Ele me ajudou um poco com os meus e me falou um pouco deles, mas não me falou nada sobre os dele e em você também não fala nada sobre isso.Vasculhei em minhas coisas até encontrar o colar que me foi dado por Apolo( isso ainda me soa estranho.) e desci.
  - Bom dia Katharine, bom dia Thomas!- disse aos pais de Marc.
  - Bom dia Samantha! - eles responderam.
  Eles eram tão jovens. E se você olha-se dava pra perceber as semelhanças entre eles e Marc.
  - Sam não vai comer nada ?- Katharine me cobrou.
  - Não estou com fome Kate.- eu disse.
  - E também já temos que ir mãe.- Marc interrompeu a conversa.
  - Tchau gente!- eu disse saindo.
  - Tchau crianças e lembrem: sejam discretos! - Kate disse.
  - Tudo bem mãe.- Mar disse já na garagem.
  Entrei na garagem que tinha alguns carros incríveis, mas Marc estava em uma BMW conversível vermelha.
  - Isso é o que você chama de discreto? - perguntei sarcástica.
  Ele se limitou a rir e eu entrei no carro.
  Já no carro repassamos a história que contaríamos a todos. Se perguntassem nós eramos irmãos gêmeos e viemos de New York, moramos com a Tia Kate dês da morte dos nossos pais.Ah e meu sobrenome é Martin agora. Essa era a história simples assim.
  - Qual é o nome da escola? - perguntei distraidamente.
  - Junípero Serra, é uma escola católica. - ele disse com um leve sorriso em seu rosto.
  - Hmm... - foi tudo que eu disse.
  Junípero, O nome Juniper vem de Junípero. Eu podia facilmente imaginar uma garota de 14 anos, grandes olhos castanhos e cabelo cor-de-rosa descrita em você. Juniper minha irmãzinha...
  Chegamos na escola. Havia uma freira frente a vários alunos, dizendo os anúncios matinais. Então todos foram dispensados. A freira se virou a nós.
  - Vocês devem ser os irmãos Martin estou certa?- ela disse.
  - Sim irmã.- Marc respondeu-a com o máximo de respeito que ele consegui.
  - Acompanhem me vocês devem falar primeiro com o padre Cilas.
  - Claro!- eu e Marc dissemos.
  Acompanhamos a jovem freira até o gabinete do diretor. Quando entramos estava um senhor de cabelos grisalhos e olhos castanhos mel.
  - Bom dia crianças, sou padre Cilas. - o senhor disse.
  - Bom dia padre. - eu e Marc dissemos.
  - Bem, você só estão aqui por que é meu trabalho leva-los as suas respectivas salas. Então vamos?- ele disse.
  - Claro! - dissemos.
  - Ele nos levou pelos corredores dizendo algo sobre a história do lugar, nos mostrou nossos armários e nós levou a nossas salas. Minha primeira aula seria de Francês e o do Marc seria biologia.
  O padre me deixou em frente a porta depois de se desculpar com o professor. Eu observei todos os alunos por um momento enquanto me apresentava. Havia muitas pessoas loiras e algumas morenas mais todos bronzeados, me senti deslocada então eu vi uma garota pálida e de cabelos ruivos no fundo das sala o professor mandou que eu me sentasse havia um lugar na frente ao lado de uma loira e no fundo da sala ao lado da garota ruiva. Fui pro fundo e me sentei, primeiro porque ao lado da garota de cabelos ruivos eu não me sentiria tão deslocada e segundo porque no fundo ninguém podia ficar me encarando.
  A aula passou e as seguintes também eu e Marc nós encontrávamos brevemente durante a troca de salas.
  O intervalo do almoço chegou. No junípero Serra o almoço era do lado de fora ao ar livre. Só não sei aonde almoçaríamos caso chovesse. Eu e Marc estávamos almoçando quando uma garota loira que eu reconheci como sendo da minha turma de Geometria chegou com mais duas garotas.
  - Com licença mas essa mesa é nossa.- a loira disse com desdem.
  - Não vejo seu nome nela.- respondi secamente.
  - Você sabe com quem está falando branquela ?- ela falou irada.
  - Com uma loira artificial e mimada. - eu respondi.
  A essa altura todos já observavam a sena.
  - Eu sou Caroline Drake garota.- ele disse como se significasse muito.
  - E ?- perguntei indiferente.
  - Olha só sua ... - ela começou a dizer colocando o dedo na minha cara,mas eu empurrei a mão dela com um tapa e quebrei o nariz empinado dela.
  O sangue escorreu do nariz de Caroline e eu enrijeci com o cheiro... Tão doce eu estava prendendo a respiração me controlando pra não ataca-la.
  "Sam fica calma" era a voz de Marc em minha cabeça e antes que eu pudesse dizer algo duas freiras vieram correndo em nossa direção.
  Uma pegou Caroline e a levou a algum lugar e a outra se viro pra mim.
  - Para a sala do diretor. - ela falou.
  A  acompanhei até o gabinete do direto e entrei. Padre Cilas me olhou com um pouco de desapontamento.
  - Senhorita Martin seu comportamento hoje foi terrível. Não importa quais tenham sido as provocações da senhorita Drake a violência nunca deve ser resposta. Por isso você ficara a semana de retenção. - ele disse - Alguma palavra em sua defesa ?- ele perguntou
  - Não padre.- disse eu
  - Então tome seu passe para a retenção e vá para a aula. - e ao dizer isso o sinal tocou
  Saindo vi um garoto sentado na sala de espera.
  - Senhor Thompson No primeiro dia de aula você já está aqui.- o padre Cilas disse ao garoto.
  - Fazer o que padre. Senti saudades das suas broncas.- ele disse brincalhão.
  Fui em direção a sala seria aula de História pedi perdão ao professor e sentei aliviada por Marc estar naquela aula. Recebi um papel da grota que estava ao meu lado. Era a mesma ruiva da minha turma de Francês.
  Eu sei que padre Cilas te repreendeu por seu comportamento, mas Caroline estava precisando disso obrigada.
  Era o que estava escrito no papel.
  Não tem de quê, ela estava me dando nos nervos.
  Eu respondi.
  Nesse momento o garoto da diretoria entrou na sala fazendo maior estardalhaço mais por fim sentou e deixou o professor prosseguir com a aula. Acabou que o professor passou um trabalho em grupo que ficou sendo eu o Marc e Alison( a garota ruiva).
 O sinal tocou pra saída mas eu teria que ficar na retenção. Fui tratada como heroína durante uma hora até ir embora. Agora o problema seria ir embora.
  Mas Marc me esperava do ado de fora.
  - Você não precisava ter ficado me esperando aqui.- eu disse pra ele me aproximando.
  - Eu sei mas eu quis. - ele me respondeu com um meio sorriso.
  - Ah tudo bem!- falei desviando o olhar dele.
  - Vamos pra casa.- ele disse.
  - Não! Vamos pra floresta preciso caçar.- eu disse e ai fomos.
  Foi só isso o resto da semana esta sendo normal. Aula chatas eu me tornei a garota mais popular da escola... Só isso.
  Beijinhos Samantha

domingo, 4 de setembro de 2011

Perdida

  Err oi diário,
  Eu não escrevo em você a mais de uma semana né. Me desculpe algo aconteceu no tempo em que eu não escrevi em você e infelizmente nem eu sei dizer o que.
  Eu sei que parece loucura, mas ... Eu perdi a memoria! E se não fosse por você nem meu nome eu saberia. Eu não entenderia a sede que nem toda água do mundo saciaria e provavelmente mataria algum ser humano. Porque mesmo não entendendo nada a minha volta graças a você eu sei quem sou (eu acho) e de alguma forma eu sinto que sou essa pessoa que escrevia em você. Embora diferente e sem memoria.
  Diferente eu digo fisicamente. Porque eu vi algumas fotos minhas em você e percebi que estou diferente exceto pelos olhos que continuam no mesmo verde cinzento.
  Mas é tanta coisa que eu tenho que dizer que eu acho que só te contando o meu dia você poderá entender.
  Acordei com uma luz forte em meu rosto. Pisque até que meus olhos estivessem acostumados com a luz e me sentei. Então alguém se aproximou tão rapidamente que me assustou.
  - Samantha? - um garoto de pele clara olhos verdes como o mar e cabelos loiros chamou.
  - Quem é você? Quem é Samantha? Você me conhece?- as perguntas simplesmente se formaram em minha boca.
  - Sam pare de palhaçada por favor. - ele disse se aproximando.
  - Sai de perto de mim.- eu disse me afastando o máximo que eu podia na cama.
  - Samantha sou eu Marc. - ele disse percebendo que era algo serio.- Sam ?- ele disse em um tom de imploração.Ele estava confuso e agora meio assustado, mas... Como eu sabia disso.
  Eu tentava buscar na memoria o rosto dele, mas não achava.Na verdade não achava nada.
  Ele deve tem percebido, porque começo a vasculhar algumas malas no canto do quarto que eu não tinha reparado até o momento. Então finalmente encontrou o que procurava. Um pequeno caderno de capa de veludo vermelho preso com uma fita preta.
  - Tome.- ele disse me jogando o caderninho. - Eu não o li mas estou certo de que vai refrescar sua memoria, te explicar sede que você provavelmente está sentindo e espero Deus que tenha algo sobre mim.- ele disse e saiu do quarto. Como ele sabia da sede ?
  Abri o caderninho e comecei a ler, então me toque que era um diário (no caso você). Tudo parecia muito surreal. Tinha como aquilo tudo ser verdade? Eu sentia que sim.
  Obriguei-me a me postar diante de um espelho com uma foto "minha". A menina da foto era tão branca quanto eu e provavelmente da mesma altura, mas meus cabelos estavam alguns tons mais escuros e as feições... Bem eu não diria que era a mesma pessoa se não fossem pelos olhos.
  Tomei banho e desci.
  Marc estava na cozinha. No diário falava sim sobre ele mas pouco.
  - Onde está a minha família e onde eu estou?- perguntei.
  - Você está em Carmel Califórnia. Já os Mendez eu não sei.- ele disse e baixou os olhos.
  - Como eu vim parar aqui? E por que eu não me lembro de nada?- eu perguntei.
  - Sam eu também não sei muito sobre o que aconteceu. Eu e meus pais já estávamos de mudança quando Rodolfo apareceu na nossa casa com você desmaiada. Ele disse que precisávamos levar você para sua segurança e que não podia explicar. Mas que era pra você não procura-los que você estaria segura. - ele disse.
  - Isso não faz sentido... - comecei a dizer.
  - Deixe, tente esquecer.- ele disse.
  - Rá, rá rá. - ri sarcasticamente.
  - O seu senso de humor não foi afetado. - ele disse rindo. - Vamos caçar. Você está precisando. ele falou.
  Não discuti. Fomos caçar e de tarde ele me mostrou um pouco da cidade.
  Foi só isso diário. Eu ainda estou confusa, mas grata de ter você.
  Beijinhos Samantha